quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Trabalhando como gari, um pai teve o privilégio de ver a filha se formar em medicina

A jovem Aline de Castro Pereira, de 26 anos, perdeu a mãe quando era criança, desde então, o seu pai a criou sozinho. Em Goiânia, onde trabalha como gari, Tales Pereira sempre se esforçou para dar uma boa educação a filha.



No ensino médio ela estudou em escola particular, custeada por ele. Depois de muita dedicação de ambos, Aline foi aprovada em três vestibulares: Escola Superior de Ciências da Saúde, no DF, Universidade Federal do Tocantins e Universidade Federal de Goiás. Então, decidiu seguir o curso de medicina na UFG. Aline fala do momento em que estavam esperando os resultados: "Ele ficou na expectativa com um radinho de pilha, à moda antiga, esperando sair a lista. Quando eu vi na internet, foi muita emoção".



No convite para a formatura, ela homenageou o pai com uma foto e uma dedicatória onde estava escrito: 
"Ao meu pai, agradeço profundamente por ter vivido cada dia comigo, se desdobrando para ajudar a cumprir minhas obrigações, se preocupando com meu bem estar e me amparando com as mais diversas formas de amor. Você é meu maior exemplo de luta e determinação para vencer na vida."



Tales diz: "É muito emocionante. A gente fica todo derrubado. Fiz minha parte e ajudei. Agora ela vai colher os frutos. Ela é uma joia. Para chegar onde chegou, é uma guerreira".

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