Ao voltar para o Brasil o jovem teve a brilhante ideia de vender as imagens captadas na comunidade, com o intuito de arrecadar recursos para melhorar a condição de vida dos próprios moradores.
Com o dinheiro arrecadado de 27 fotos, ele voltou a Wanteete em agosto de 2014 e comprou 600 lápis, 600 livros, 200 apontadores, 180 uniformes e tábuas suficientes para fazer mesas e cadeiras para a pequena escola local que não tinha mobília.
Com o dinheiro arrecadado de 27 fotos, ele voltou a Wanteete em agosto de 2014 e comprou 600 lápis, 600 livros, 200 apontadores, 180 uniformes e tábuas suficientes para fazer mesas e cadeiras para a pequena escola local que não tinha mobília.
Ao ver os resultados positivos de seus esforços, ele fez mais exposições, onde vendeu mais 100 registros da comunidade africana.
O brasileiro diz: "É importante mostrar coisas positivas de uma região que já é tão estigmatizada. Costuma-se pensar apenas em Aids, pobreza e guerra em relação à África, e não há só isso", afirma. Coloridos e em preto e branco, os registros de Feder custam R$ 350 cada um, em formato 30x40 cm, e privilegiam cenas da vida cotidiana e da natureza locais.
O fotógrafo, que tem formação em Relações Internacionais, diz ter revertido cerca de US$ 25 mil em realizações em Wanteete. O resultado é que com a melhoria em infraestrutura, a escola cresceu e passou a receber mais de 100 alunos.
A partir da terceira visita, em dezembro de 2014, o projeto também financiou ações em saúde. Distribuiu mais de 4.000 preservativos e 500 escovas de dente, vermifugou 200 crianças, montou uma tenda para atendimentos dentários e viabilizou a cirurgia, na capital, de uma moradora idosa com câncer no pescoço.
São essas pequenas atitudes que fazem grandes resultados positivos.
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