quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Estudantes criam uma encubadora portátil que ajuda milhões de recém nascidos

Muitos bebês prematuros não sobrevivem devido à falta de acesso a incubadora nos hospitais de países em desenvolvimento. Estudantes da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, procuraram maneiras de melhorar essa situação e criaram uma bolsa com a finalidade de manter os bebês prematuros aquecidos. 


A bolsa chamada de Embrace Infant Warmer, é preenchida com um tipo de material gelatinoso e é semelhante a um saco de dormir, com fecho de velcro para manter o recém-nascido firmemente enrolado. Cada kit contém um aquecedor e almofadas que regulam a temperatura ideal. A tecnologia monitora a temperatura para ajustar o calor, resfriando o corpo do bebê quando eles estão muito quentes e aquecendo-os, caso a temperatura caia.


Ao fornecer o nível de calor adequado nos primeiros dias após o nascimento, a taxa de sobrevivência pode ser muito maior. A Embrace mantem o bebê aquecido por mais de 4 horas e tem a vantagem de ser portátil, sem a necessidade de ficar na energia elétrica constante, podendo as mamães segurarem os bebês, envoltos no saquinho aquecido.





“Nós queremos ajudar muitos bebês, foram mais de 150 mil até o momento, mas o objetivo é que nós possamos chegar a um milhão. O problema, como corre em vários outros projetos, é que nós não temos o financiamento necessário ainda”, afirma Jane Chen, uma das criadoras da bolsa.




Outro benefício do Embrace é seu custo de produção, que é compatível com países pobres, custam cerca de apenas US$ 200, valor bastante inferior ao que pode ser gasto para a confecção de uma incubadora padrão. 
Inicialmente a Embrace utilizava energia elétrica, mas recentemente lançaram uma versão que pode ser aquecida com água quente, facilitando ainda mais a população carente.
Os criadores do Abraço Warmer também apoiam as mulheres nos países em desenvolvimento por meio de parcerias para distribuir o dispositivo em clínicas, governos e organizações sem fins lucrativos.

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