Os adultos formam pares e permanecem com seu companheiro por toda a vida; quando nascem os filhotes, os pais os colocam em uma "cheche" até certa idade e vai visitá-los diariamente para a mãe alimentá-los, enquanto o macho fica nas proximidades, cuidando da segurança da prole!
É esse comportamento social surpreendente de um animalzinho que vocês vão conhecer agora!
Mara é o segundo maior roedor do mundo após a capivara. Eles tem muita semelhança com um coelho e também com um pequeno cervo.
O mais incrível neles não é a aparência, mas, a forma como se comportam entre si. Eles, geralmente formam pares permanentes e permanecem por toda a vida. O macho sempre acompanha a fêmea e consequentemente, a protege de machos rivais e predadores.
Os filhotes nascem depois de um período de 90 dias. As fêmeas geralmente criam seus filhotes em tocas coletivas. Um grupo entre dois ou mais de fêmeas, cavam uma toca grande ou ficam abrigadas em tocas abandonadas de outras espécies e acomodam os seus filhotes quando nascem.
Esses abrigos são chamados de "creches"!
Os filhotes permanecem na creche por até quatro meses e durante esse período, as mães retornam diariamente, muitas vezes, para amamenta-los.
Nesses momentos, os pares se aproximam da toca e a fêmea chama seus filhotes para fora, com grunhidos.
Os demais filhotes também saem querendo mamar também, mas as mães identificam facilmente os seus "bebês" através do cheiro!
Enquanto isso, os machos ficam nas proximidades da caverninha. Se houver outro casal por perto, eles esperam que o par anterior saia para eles fazerem a sua visita. Os adultos não são sociáveis entre si.
Isso se estende por aproximadamente uns quatro meses. A partir desse período, os filhotes param de mamar e vão começar a se alimentar como os adultos; com gramíneas.
Cada casal usa uma caverna por até 4 anos, antes de se mudar para outra.
A maioria dos nascimentos ocorrem entre setembro e outubro, que é antes da estação mais seca e após as chuvas de inverno.
Eles são ativos durante o dia e gostam de passar longos períodos estendidos ao sol.
Esse animal é endêmico da Argentina. São também conhecidos como "preá patagônico" ou "lebre patagônica".
Nome científico: Dolichotis patagonum
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