A última vez que houve comprovação científica da existência desse animal no grande estado de Minas Gerais, foi em 1842, pelo naturalista dinamarquês Peter Lund. Desde então, foi considerado em extinção no Estado.
Em 29 de setembro de 2014, depois de mais de 172 anos, finalmente o raro cachorro passou pela frente das câmeras do Instituto Biotropos, no Parque Estadual Veredas do Peruaçu, em Januária, norte do estado!
“Havia apenas relatos de pessoas que teriam visto o animal e pegadas atribuídas a ele. Depois do Lund, que fez a descoberta na região de Sete Lagoas, quase não havia informações sobre o cachorro-vinagre. Não acreditei quando, finalmente, conseguimos a confirmação pela imagem”, comemora o biólogo Guilherme Braga Ferreira.
O cachorro-vinagre é um dos membros menos conhecidos da família dos canídeos. É nativo da América do sul. No Brasil também pode ser encontrado em Mato Grosso, Goiás e em florestas de mata atlântica.
Algumas imagens mostradas aqui foram de zoológicos
Eles são pequenos,com cerca de 40 a 70 cm de comprimento e quase todos os seus membros são curtos; pernas, orelhas e cauda. É bicolor, com uma espessa pelagem marrom-amarelada. Os olhos também são marrons.
São sociáveis e vivem em matilhas de quatro a dez indivíduos. Tem hábitos noturnos, durante o dia dormem em tocas abandonadas de tatus e outros animais, em cavidades de troncos ou buracos que eles mesmos escavam.
A gestação dura entre 65 e 80 dias. Nascem de três a seis filhotes, que mamam de dois a cinco meses de idade.
Outro registro histórico ocorreu no dia 26 de outubro de 2015. Um grupo de biólogos estavam visitando o Parque Nacional das Emas, em Goiás, quando tiveram a grata surpresa de avistar e filmar uma matilha do raro cachorro-vinagre, caminhando tranquilos pelo local.
A dificuldade de localizar esse animal na natureza faz com que o vídeo seja realmente surpreendente e muito satisfatório para os pesquisadores que estavam no local. Os animais caminham em direção onde estão os pesquisadores, param a cerca de 3 metros de Marcus, que está filmando a cena, e voltam pelo mesmo caminho. O grupo de especialistas era formado pelos biólogos Marcus Buononato e Carla Buononato, pelo ornitólogo Carl Albert Johansson, o botânico Gustavo Martinelli e a guia Karolyne Rodrigues Barbosa. Marcus filmou a cena agachado na vegetação e o restante ficou no carro, que estava desligado.
Em 29 de setembro de 2014, depois de mais de 172 anos, finalmente o raro cachorro passou pela frente das câmeras do Instituto Biotropos, no Parque Estadual Veredas do Peruaçu, em Januária, norte do estado!
“Havia apenas relatos de pessoas que teriam visto o animal e pegadas atribuídas a ele. Depois do Lund, que fez a descoberta na região de Sete Lagoas, quase não havia informações sobre o cachorro-vinagre. Não acreditei quando, finalmente, conseguimos a confirmação pela imagem”, comemora o biólogo Guilherme Braga Ferreira.
O cachorro-vinagre é um dos membros menos conhecidos da família dos canídeos. É nativo da América do sul. No Brasil também pode ser encontrado em Mato Grosso, Goiás e em florestas de mata atlântica.
Algumas imagens mostradas aqui foram de zoológicos
Eles são pequenos,com cerca de 40 a 70 cm de comprimento e quase todos os seus membros são curtos; pernas, orelhas e cauda. É bicolor, com uma espessa pelagem marrom-amarelada. Os olhos também são marrons.
São sociáveis e vivem em matilhas de quatro a dez indivíduos. Tem hábitos noturnos, durante o dia dormem em tocas abandonadas de tatus e outros animais, em cavidades de troncos ou buracos que eles mesmos escavam.
A gestação dura entre 65 e 80 dias. Nascem de três a seis filhotes, que mamam de dois a cinco meses de idade.
Outro registro histórico ocorreu no dia 26 de outubro de 2015. Um grupo de biólogos estavam visitando o Parque Nacional das Emas, em Goiás, quando tiveram a grata surpresa de avistar e filmar uma matilha do raro cachorro-vinagre, caminhando tranquilos pelo local.
A dificuldade de localizar esse animal na natureza faz com que o vídeo seja realmente surpreendente e muito satisfatório para os pesquisadores que estavam no local. Os animais caminham em direção onde estão os pesquisadores, param a cerca de 3 metros de Marcus, que está filmando a cena, e voltam pelo mesmo caminho. O grupo de especialistas era formado pelos biólogos Marcus Buononato e Carla Buononato, pelo ornitólogo Carl Albert Johansson, o botânico Gustavo Martinelli e a guia Karolyne Rodrigues Barbosa. Marcus filmou a cena agachado na vegetação e o restante ficou no carro, que estava desligado.
Marcus relata a emoção desse momento: “Eles vieram percorrendo todo aquele caminho como se nada tivesse acontecendo. Todo mundo quieto. E teve um ponto que eles chegaram a uns 10 metros de mim, e eu começo a cochichar com o pessoal: 'eu não sei se eu fico ou se eu saio'. Porque [os cachorros-vinagres] são animais que têm uma mandíbula muito forte e eu não sabia se eles podiam me atacar. E de repente, eles chegaram assim a menos de três metros de mim, dão uma olhadinha, ameaçam sair da estrada duas vezes e retornam pelo mesmo caminho”.
Nome científico: Speothos venaticus
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