Em algumas regiões do país essa ave é chamada de ferreiro por causa do seu canto alto, com um timbre metálico que imita com perfeição o trabalho de um ferreiro, primeiramente com uma lima e a seguir com a batida estridente de um martelo em outro ferro.
Há quatro espécies, sendo três encontradas no Brasil. Cada uma com uma aparência um pouco surpreendente.
Araponga-do-Nicarágua (Procnias tricarunculata)
A araponga-do-Nicarágua tem o corpo marrom, apenas a região do pescoço é branca e exibem três tiras pretas na cabeça.
Essas são encontradas na Costa Rica, Honduras, Nicarágua e Panamá.
Araponga-comum, ou ferreiro (Procnias nudicollis)
Encontrada na Argentina, Paraguai e Brasil.
Essas, tem asas pretas, o peito é branco, cabeça marrom e tem vários apêndices carnudos no pescoço, como se fossem barba, de onde vem seu nome popular de "araponga-de-barbela".
Apesar de ser chamada assim, é encontrada na Colômbia, Guiana, Venezuela, Trinidad e Tobago e Brasil (em Roraima e no Nordeste).
Araponga-da-amazônia (Procnias albus)
Pode-se notar que são totalmente brancas e possuem um apêndice pendurando próximo ao bico.
Vivem nas florestas da Guiana Francesa, Guiana, Suriname, Venezuela, Trinidad e Tobago e Brasil (no Amazonas, na região do Rio Negro).
A araponga é considerada a voz da mata atlântica e também como a ave nacional do Paraguai.
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