Passei um bom tempo da minha vida observando e fotografando esse casal de harpias na Floresta Nacional de Carajás. Acompanhei dois filhotes que se desenvolveram e seguiram seu rumo e outros dois que morreram no ninho, antes de realizarem seus primeiros voos.
Apesar de toda adrenalina de estar em cima daquela castanheira, foram dias em que eu me conectei de uma forma profunda com a floresta e considero que estabeleci uma relação de confiança com esse casal de harpias. Foi o trabalho mais duro que já realizei até hoje, mas trazer a luz a beleza e o encanto do mundo das harpias valeu cada minuto a 35 metros de altura.
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